A Praça Dom José Gaspar, no centro da cidade, é a
primeira a abrir o sinal wi-fi gratuitamente. Até outubro, expectativa é
que todas estejam funcionando normalmente
Um
teste de conceito do Projeto Praças Digitais foi realizado nesta
quinta-feira (01/08) na Praça Dom José Gaspar (região central) pela
Secretaria de Serviços, por meio da Coordenadoria de Conectividade e
Convergência Digital. Além de gerenciar possíveis falhas no sistema e
capacidade real de utilização, a experiência vai permitir avaliar o
prazo necessário para instalar equipamentos e conexão nas demais
localidades. Ao todo, serão contemplados 120 praças e marcos simbólicos
da cidade.
O projeto, cujo custo inicial é de R$ 15 milhões por ano, faz parte do
Programa de Metas estabelecido pelo prefeito Fernando Haddad e tem como
finalidade encorajar a cidadania por meio da inclusão digital. A
previsão é que em outubro todas espaços estejam em operação. A licitação
para escolher as empresas que gerenciarão o serviço deverá sair em 15
dias.
A abertura do sinal para testes foi feita pelo secretário Simão Pedro,
que ressaltou a importância da iniciativa para a capital paulista. “São
Paulo, pela sua grandeza sóciocultural não poderia mais aceitar o fato
de não ter uma serviço dessa natureza”, enfatizou. Segundo ele, a praça
Dom José Gaspar foi escolhida por ser uma região cheia de obstáculos,
como edifícios altos e árvores de grande porte.
Além de Simão Pedro, participaram do evento os secretários municipais
Juca Ferreira e Rogério Sotilli, da Cultura e Direitos Humanos,
respectivamente, Marcos Ribeiro, subprefeito da Regional Sé, Márcio
Belussomi, presidente da Prodam, empresa parceira do projeto, além de
outros convidados.
Coordenado pela Idea – Planejamento de Redes Metropolitanas, o sinal vai
ficar aberto até que o prestador de serviço a ser escolhido pela
licitação (deverá ocorrer dentro de 30 dias) inicie a instalação de sua
rede. Nesse período, será possível avaliar as principais falhas e a
necessidade real de demanda. “Queremos oferecer um serviço de qualidade,
com estabilidade e segurança”, destacou Simão Pedro. “Além de estimular
o uso geral, a ideia é promover debates, acesso à informação, troca de
experiências e servir de canal de transparência da gestão pública”,
reforçou.
Para o secretário municipal de Cultura, Juca Ferreira, o início dos
testes representa um marco importante para a cidade. “A praça é um lugar
de convivência e, por conta disso, disponibilizar internet de boa
qualidade e gratuita marca o início de um novo tipo de relacionamento do
cidadão com os espaços públicos”, disse.
Por sua vez, destacou Rogério Sotilli, secretario municipal de Direitos
Humanos, mais do que um momento histórico para São Paulo, o acesso livre
e gratuito é fundamental para que o cidadão exerça, de fato, a sua
cidadania. “A cidade vai estar à altura de sua importância para o
cenário cultural do País”.
Características das Praças Digitais
• Conexão de 512 kbps efetivos por usuário, para download e ulpoad;
• Qualidade, estabilidade e garantia de banda que contemplem diversos
usos da Internet, como smartphones, tablets, notebooks, netbooks;
• Sistema de gestão que permite detectar possíveis incidentes e cumprir determinações legais e judiciais;
• Neutralidade – O prestador de serviço não está autorizado a filtrar o
tráfego por IP de origem ou de destino, por aplicação ou por conteúdo,
exceto para cumprir legislação em vigor;
• Medição de estabilidade, disponibilidade e capacidade de banda por
meio do Simet – Sistema de Medição de Tráfego Internet, disponível pela
Internet para qualquer usuário; e pelos Simet – Boxes desenvolvidos pelo
NIC.br e doados ao projeto Praças Digitais
• A Coordenadoria de Conectividade e Convergência Digital vai acompanhar
o teste e, durante toda sua duração, coletar os dados gerados pelo
sistema de gerenciamento da Idea e pelo Simet, além de receber
contribuições e sugestões dos usuários pelo Twiter (@wifi_livre) e pelo
Facebook (Wifi_Livre) do projeto.
Saiba onde estão as 120 praças
aqui